Um cara chamado Joey Molland


02- Crimson Ship (Evans/Ham) 3:42
03- Dear Angie (Griffiths) 2:39
04- Fisherman (Evans) 2:24
05- Midnight Sun (Ham) 2:46
06- Beautiful And Blue (Evans) 2:40
07- Rock Of All Ages (Evans/Ham/Gibbins) 3:16
08- Carry On Till Tomorrow (Evans/Ham) 4:47
09- I'm In Love (Ham) 2:26
10- Walk Out In The Rain (Ham) 3:27
11- Angelique (Evans) 2:28
12- Knocking Down Our Home (Ham) 3:40
13- Give It A Try (Evans/Ham/Gibbins/Griffiths) 2:31
14- Maybe Tomorrow (Evans) 2:51
CD Bonus Tracks
15- Storm In A Teacup (Evans) 2:31
16- Arthur (Evans) 3:20
MAGIC CHRISTIAN MUSIC - DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/1mw9V_32/Magic_c_m_obaudoedublogspotcom.html
10 de janeiro de 1970. Dia do lançamento do álbum “MAGIC CHRISTIAN MUSIC”. O esperado disco de estreia do Badfinger. O álbum foi bem recebido pela crítica e público. “COME AND GET IT”, o sucesso escrito por Paul McCartney, é o carro-chefe do disco. Em poucos dias, atingiu o tão esperado primeiro lugar. É importante ressaltar o talento de Paul para o sucesso comercial. COME AND GET IT é um super hit! Faria sucesso com quem quer que tivesse gravado. Mas foi gravada por Badfinger.





02- I Don't Mind (Evans/Molland) 3:13
03- Love Me Do (Molland) 2:57
04- Midnight Caller (Ham) 2:48
05- No Matter What (Ham) 2:59
06- Without You (Evans/Ham) 4:42
07- Blodwyn (Ham) 3:24
08- Better Days (Evans/Molland) 3:59
09- It Had To Be (Gibbins) 2:27
10- Watford John (Evans/Ham/Gibbins/Molland) 3:21
11- Believe Me (Evans) 2:58
12- We're For The Dark (Ham) 3:51
CD Bonus Tracks
13- Get Down (Evans/Gibbins/Ham/Molland) 3:43
14- Friends Are Hard To Find (Molland) 2:28
15- Mean Mean Jemima (Molland) 3:41
16- Loving You (Gibbins) 2:51
17- I'll Be The One (Evans/Ham/Molland/Gibbins) 2:54
NO DICE – DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/CCPcdq57/No_Dice_obaudoedublogspotcom.html
“No Dice” é o segundo disco do Badfinger, lançado em 9 de novembro de 1970. É um disco perfeito em todos os aspectos, que você ouve incansa"velmente nas primeiras vezes. Todas as canções são dos rapazes. E assim será sempre daqui para a frente. Ao menos nos discos de estúdio, nunca mais haverá covers. É um dos melhores discos de rock que o mundo já ouviu. O álbum é absolutamente conceitual. Uma obra-prima. A capa do LP original é dupla. Abre! A enigmática figura da estranha mulher que aponta o dedo para você fica enorme. Fãs e imprensa especularam sobre tudo. Como sempre fizeram com os Beatles. Uns diziam que a mulher não existia. Que é uma montagem de várias fotografias. Os olhos seriam de Paul McCartney, a boca de não sei quem. Que aparecem imagens do grupo escondidas em seus cabelos. NO DICE vai muito além do seu nome ou sua capa.



BADFINGER - NO MATTER WHAT
Quem ouve o “NO DICE” pela primeira vez e acha que depois de uma canção como NO MATTER WHAT não poderia haver mais nada, está novamente enganado. A próxima, “WITHOUT YOU”, é a obra-prima de Tom Evans e Pete Ham. É de tirar lágrimas de pedras. "Without You" tornou-se um single famoso após ser regravado por Nilsson para seu álbum Nilsson Schmilsson em 1971; ela permaneceu como número um no Billboard Hot 100 norte-americano por quatro semanas, de 19 de fevereiro a 18 de março de 1972. Não havia uma festinha que não tocasse e era o momento perfeito para se “dançar junto” e tentar uma conquista. Nos anos 90 a Mariah Carey regravou, mas não agradou muito. Depois dela, tantos outros. E, por incrível que pareça, no nordeste brasileiro toca uma versão ridícula onde o trecho “I can´t live” virou Paulinha. É de doer.
BADFINGER - WITHOUT YOU
E o belíssimo NO DICE segue com seu desfile de pérolas: “BLODWIN”, “BETTER DAYS”, “IT HAD TO BE”, “WATFORD JOHN (LET IT GO)”e “BELIEVE ME”, outra joia de Tom Evans. Encerra com “WE’RE FOR THE DARK”. O CD vem com cinco faixas-bônus: “GET DOWN”, um fantástico hard rock no melhor estilo tribal, “FRIENDS ARE HARD TO FIND”, “MEAN MEAN JEMIMA”, a belíssima “LOVING YOU” e “I’LL BE THE ONE”. Show de Rock And Roll! NO DICE expandiu significativamente a popularidade da banda.
O CONCERTO PARA BANGLADESH

CONCERT FOR BANGLADESH - HERE COMES THE SUN
De volta dos Estados Unidos, os quatro e suas mulheres ou namoradas viajam para o sul de Wales, onde alugam o castelo “CLEARWELL”. Imponente construção do tempo das cruzadas, e lá fizeram um estúdio que trabalhariam pelos próximos meses. Estavam experimentando o doce sabor do sucesso pela primeira vez. Começaram depressa a preparar o novo álbum e sabiam que este disco não poderia dever nada ao NO DICE.

01- Take It All (Ham) 4:26
02- Baby Blue (Ham) 3:36
03- Money (Evans) 3:30
04- Flying (Evans/Molland) 2:35
05- I'd Die, Babe (Molland) 2:34
06- Name Of The Game (Ham) 5:19
07- Suitcase (Molland) 2:52
08- Sweet Tuesday Morning (Molland) 2:29
09- Day After Day (Ham) 3:10
10- Sometimes (Molland) 2:51
11- Perfection (Ham) 5:07
12- It's Over (Evans) 3:24
CD Bonus Tracks
13- Money [original] (Evans) 4:20
14- Flying [original] (Evans/Molland) 2:24
15- Name Of The Game [original] (Ham) 4:24
16- Suitcase [original] (Molland) 3:16
17- Perfection [original] (Ham) 4:39
18- Baby Blue [USA 45 RPM Remix] (Ham) 3:35
http://www.4shared.com/file/X09P-hJ6/Badfinger_-_Straight_Up_obaudo.html
Na capa, apenas eles. Em pé. Firmes. Duros. Olhando para o futuro. Mostram-se cansados e aparentam estar muito mais velhos. Esse trabalho é a confirmação de seu talento como músicos extraordinários. Os vocais, os instrumentos, solos, pianos delirantes, o carinho, o cuidado, o perfeccionismo na escolha do repertório, tudo foi feito de forma muito precisa, nos mínimos detalhes.
BADFINGER - DAY AFTER DAY
STRAIGHT UP foi lançado no dia 8 de dezembro de 1971. No dia 9, “DAY AFTER DAY” alcançou os primeiros lugares nas paradas inglesas e americanas, tornando-se o maior sucesso do Badfinger. STRAIGHT UP é bem diferente do NO DICE. Em todos os sentidos. O anterior era mais rock. Este é mais acústico. George Harrison fez um bom trabalho e produziu quatro músicas. I’D DIE BABY, NAME OF THE GAME, SUITCASE e a melhor de todas: DAY AFTER DAY. Mas Harrison deixou a produção do álbum pela metade porque estava trabalhando em seu próprio álbum – Living In The Material World. Com a saída de Harrison, o trabalho ficou por conta de TODD RUNDGREEN (The Nazz) e, novamente GEOFF EMMERICK, dos Beatles.
BADFINGER - SUITCASE
Muito bem. O discão caiu nas mãos de John Lennon, que gostou e chamou a banda para participar das gravações do seu sonho mais utópico: o álbum “IMAGINE”.


Dessa vez, eles estão no auge da fama. O repertório desses shows é formado basicamente pelos “rockões” de STRAIGHT UP e NO DICE. Mike Gibbins não viajou com eles dessa vez. Estava com pneumonia. Foi substituido por Rob Stawinsky, baterista do SKY. A Apple estava com sérios problemas. Os Beatles já estavam separados há dois anos. Parece até natural que as coisas na gravadora começassem a sair de controle. Quando a banda subia no palco, o que encontravam era luz que não acendia, sistemas de som que não funcionavam, instrumentos desafinados, enfim, todos esses problemas acabavam gerando um clima muito desconfortável para o grupo.
SWEET TUESDAY MORNING
Um outro grande problema que começava a surgir era sua atitude no palco. Um grupo que tem um sucesso como NO MATTER WHAT tinha que abrir ou encerrar seus shows com ela. Mas, estranhamente eles a omitiam. Como omitiam também WITHOUT YOU e COME AND GET IT. Essa é até compreensível. É de Paul. Por isso não queriam tocá-la. Mas deveriam. Precisavam pegar essa carona. Mas estavam cheios das comparações com os Beatles. Essas comparações já tinham perdido completamente a graça.
Abriam os shows com a música “MY DARK HOUR”, uma obscura canção de Steve Miller. Insistiam em tocar todas as noites músicas como BLUE SUEDE SHOES, de Carl Perkins, e JOHNNY B. GOODE, de Chuck Berry. Músicas legais, claro. Mas a época agora era outra. Não são mais os Iveys, ora bolas! Novamente, estão andando em círculos. Falta quem os dirija. Problemas começaram a surgir de todos os lados!
Stan Polley era responsável por todos os negócios da BADFINGER ENTERPRISES. Ele tomou conta de tudo. A banda recebia uma “mesada” miserável para se manter e comprar novos instrumentos. Continuavam trabalhando no ritmo de sempre. Tocando, ensaiando e compondo as faixas de um possível próximo álbum. A Apple continuava caindo pelas tabelas, ladeira abaixo. Em 1973 o contrato se encerrou. Polley foi falar com Allen Klein (aquele que criou tantos problemas para os Beatles) e a oferta que Klein fez era um contrato ridículo e absurdo. Stan Polley foi na Warner Bros, que ofereceu não só uma fortuna, como também a possibilidade de lançarem álbuns-solo e produzirem outros artistas. Claro que todos assinaram na hora!
Mas, e o disco novo? Será lançado pela Apple ou pela Warner? Pela Apple. O contrato era claro: cinco álbuns! Só que a Apple está falida! Não tem dinheiro algum. Está sob intervenção judicial. Paul McCratney está processando os outros três ex-Beatles. Enquanto isso não for resolvido, nenhuma verba será liberada.
“ASS” foi “lançado” sem qualquer divulgação. Um erro irreparável. É óbvio que não vendeu nada. A competição dentro do universo da música pop é muito acirrada num ano como 1973 (e ainda hoje!). A disputa pelos primeiros lugares, ou mesmo qualquer lugarzinho que seja, é brutal. Todos os artistas sabem que já existe toda uma tecnologia em marketing para projetar grupos e artistas-solo.





Straigh Up é o melhor disco do Badfinger.Falo como conjunto,um todo.Sigamos...
ResponderExcluirNada se compara a Suitcase ao vivo. Os caras estão totalmente envolvidos com a onda. Perfeitos, Peter Perfeito, totalmente alucinado pela guitarra que toca. Tom quando entra rasgando no vocal é impressionante, parece um lobisomem em noite de êxtase. Joey é só orgulho, ele percebe que atingiram a perfeição em sua composição e que ninguém mais além do Peter poderia tocar aqueles riffes de guitarra, nem mesmo ele. E Mike vem como uma cavalaria passando sobre a bateria. É alucinante, é fantástico, é emocionante. Eu não sei mais o que dizer. Vou ouvir e ver de novo. Depois volto com mais comentários.
ResponderExcluirVerdade MARCO.SUITCASE é pau prá comer sabão e pau prá aprender que sabão não se come! E para mim que adoro os 2 arranjos (o oficial e o bônus) essa versão ao vivo me parece uma junção dos dois e com muito punch.E Sweet Tueday Morning ? E Day After Day ? Cadê PERFECTION ? Ave Maria ! Ou como se diz aqui "vixemaria!
ResponderExcluirEdu, valeu pelo montão de informação que você postou no blog sobre o Badfinger. Muita coisa eu vim conhecer agora sobre a banda. Nota dez para o seu blog. Nem preciso dizer que sou fã incondicional do Badfinger! Abração e que o seu blog continue fazendo a historia do bom e "velho" rock!
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