quarta-feira, 27 de outubro de 2010

WITHOUT YOU - THE TRAGIC STORY OF BADFINGER

Indo até a página inicial do Google Livros http://books.google.com.br/books e digitando no mecanismo de busca “Without You – The Tragic Story of Badfinger", você é direcionado para o livrão de Dan Matovina completinho. Todas as suas 445 páginas. Original em Inglês. Esse livro é absolutamente fantástico! Vale à pena conferir. Principalmente pelas fotos raríssimas. Agora, a gente fica com a superbanda quebrando pau com o clássico "Better Days", ao vivo! Valeu! Abração! BEATLES 4 EVER! BADFINGER BOOGIE!


terça-feira, 24 de agosto de 2010

ESPECIAL BADFINGER - PART 1 - MAYBE TOMORROW

Queria contar uma história que fosse apenas ficção. Mas não vou. Tudo o que você vai ver aqui aconteceu de verdade. A história nunca foi justa. Muito menos com Badfinger. É emocionante ver seu nome voltar a aparecer depois de quase quarenta anos, que foram literalmente devorados pela indústria fonográfica, gravadoras, executivos safados e empresários mercenários, sendo jogados diretamente no limbo. Num purgatório em que, sem dúvidas, não deveriam estar. Purgatório, não. O verdadeiro inferno! Mas as coisas estão melhorando. Hoje existem centenas de sites (alguns bem bacana, outros, não!),os discões estão sendo remasterizados para lançamento muito em breve e tudo começa a clarear. Inclusive, existe uma história que existe o roteiro de um filme sobre eles em Hollywood. Shine on! Finalmente, eles têm algum reconhecimento. Os sobreviventes finalmente começam a ver a cor de alguns tostões. Ótimo para as famílias de Pete e Tom, que até alguns anos não recebiam um centavo sequer de direito autoral.

O que aconteceu com o Badfinger? Eles foram sucesso! Apareceram nos charts!
Por que eles foram execrados da mídia dessa forma? Por causa das tragédias? É possível. O objetivo deste nosso trabalho é tentar entender isso da forma mais clara possível. E homenageá-los, lógico. Vamos começar fazendo um passeio por 1970. Um ano difícil para o rock. Um ano que parecia fechar um ciclo. Que encerrava a década mais legal que a humanidade já experimentou. Depois, vamos conhecer um pouco mais sobre Power Pop. O gênero que se tornou a marca registrada do Badfinger. Então voltaremos no tempo até 1966. Vamos passar por Liverpool, dar uma olhada no panorama musical da época. Em Swansea, veremos o que os Iveys estavam aprontando. Daí pra frente, a história segue seu curso normal. Até o fim.

1970. Com toda certeza, um ano de muitas mudanças e transformações para a história da música popular. Um ano que tinha tudo para ser até “ruim” para o Rock. Mas não foi tão mal assim! Com as mortes de Morrison, Joplin, Hendrix, o fim dos Beatles e John Lennon decretar que o sonho havia acabado, o futuro se mostrava muito incerto. O som que estava na moda era o tal de “rock progressivo”. Uma chatice sem igual! Músicas muito longas, sintetizadores demais, viagens demais. Mas, 1970 é marcado como o ano do surgimento das grandes bandas de “heavy metal”. Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple e tantas outras. Ok! Mas, só isso, naquela época era uma chatice sem igual. Depois do fim dos Beatles, que fim teria a música pop, também romântica e melódica? Então, apareceu Badfinger com seu alegre, possante e poderoso rock and roll e suas mais lindas baladas, usando guitarras absolutamente explosivas. Surgiu o rótulo “Power Pop”. Power Pop? O que é isso?

POWER POP - A FORÇA DE UM ESTILO

A terminologia “power pop”, uma das mais charmosas vestes do rock e da música popular, foi cunhada ainda em 1966, por Pete Townshend para definir uma contagiante progressão de acordes melódicos e poderosos de uma de suas canções. Sem dúvida, o Who (anterior a Tommy), os Beatles (pré-Sgt.Peppers), o british beat dos 60's, as girls groups americanas de Phil Spector, a surf music, a escola Motown e baluartes sessentistas como os Turtles, Monkees, The Hollies e Tommy James And The Shondels formaram o alicerce desse fenômeno nascido no início dos anos 70. Se o rhythm'n'blues representa a esquerda do rock, com sua atitude arredia e suja, o power pop, em sua postura clean e de fácil acesso comercial, representa a direita. Por essa (in)consciente divisão político-musical é que o power pop é uma faca de dois gumes, pois geograficamente habita uma região muito específica e pode ser confundido com sua oportunista vizinhança comandada pela baba descartável. Seu habitat preza acima de tudo a melodia, a espontaneidade, a inocência e a energia. Ama as guitarras e os riffs
contagiantes, propõe a dança, instiga o assovio e não esconde seu glamour adolescente. As raízes desse complexo movimento datam do início dos anos 70 quando o grupo inglês Badfinger, abençoado pelos Beatles, assinou com o selo Apple, e os americanos Raspberries e Stories explodiram na América. Na sequência, o Blue Ash e o Big Star de Alex Chilton recriaram o uso de guitarras em texturas ultrapessoais e melodias dignas dos melhores momentos de Lennon e McCartney.

O glitter rock, detrás da sua espatifaria de cores e poses, muito absorveu da concepção powerpopster. E por isso se encontra presente em criações do T.Rex, Wizard, Alvin Stardust e Suzi Quatro. Mas, a usurpação do gênero por descartáveis como Rubettes, Mud, Gary Glitter e Kenny borrou sua imaculada concepção, gerando o desdém da crítica.

Hoje em dia, tudo está muito mudado e o POP que se faz é cada vez mais vagabundo. Power Pop? Esse moleque, Justin não-sei-de-quê é classificado como power pop. Vanessa Camargo é power pop. Tudo isso, só faz aumentar a vontade de voltar a ouvir todos aqueles grupos maravilhosos e sua música tão boa, alegre, colorida e divertida. Isso é POWER POP de verdade. ISSO É BADFINGER!

1966. Swansea. Sul de Wales. País de Gales - Inglaterra. Os Beatles já são THE BEATLES - já conquistaram até a América algumas vezes. Os Rolling Stones já são THE ROLLING STONES, e também já foram lá. Os Kinks são THE KINKS e os Iveys não são muita coisa. Apenas mais um grupo de rapazes que têm uma banda boa e um sonho: tornarem-se ricos e famosos. Mas estão andando em círculos.

Eles são: Pete Ham (Peter William Ham - guitarra e vocais), David “Dai” Jenkins (guitarra e vocais), Ron Griffiths (baixo) e Mike Gibbins (Michael George Gibbins - bateria). Pete Ham nasceu em 27 de abril de 1947 na cidade portuária de Swansea e era o mais novo de três filhos. Um jovem ativo e criativo, sua grande paixão desde criança sempre foi a música. Seu pai era um fã das "big bands" e seu irmão mais velho tocava trumpete. Pete começou tocando gaita de boca, com apenas 4 anos, mas depois passou a tocar violão e guitarra, mostrando-se muito talentoso. Conseguiu seu primeiro violão em 1959 e já no início dos anos 60 fazia parte de um trio chamado The Panters que tocava covers do grupo The Shadows (banda de apoio de Cliff Richards). Posteriormente, transformaram-se num quinteto, utilizando outros nomes como Wild Ones e Black Velvets. Os integrantes iam se sucedendo, até que chegou Ron Griffiths - nascido em 2 de outubro de 1946 - para o baixo, com fortes influências musicais do The Shadows e do The Ventures. Mike Gibbins - nascido em 12 de março de 1949 - tornou-se o baterista da banda e elevou ainda mais o nível do grupo com seu estilo. No final desse ano, passaram a fazer shows de abertura para outros grupos como The Who, The Yardbirds e The Moody Blues, entre outros.

Nessa época, não tinham empresário fixo, mas conseguiam tocar nos melhores pubs da cidade. Todas as noites. De domingo a domingo. Pete e David (mais velhos) cuidavam das finanças do grupo, o que era um desastre, pois o dinheiro ganho em cada noite era gasto naquela mesma noite! Anos depois, iriam pagar um preço altíssimo por essa falta de comprometimento com as finanças. Seu repertório variava entre composições próprias (de Pete) e covers dos seus heróis, os Beatles, principalmente. Passavam com facilidade do Blues clássico ao mais puro Rock’n’Roll. Os Iveys realmente pareciam saber aonde queriam chegar. Tinham um grupo de fãs que era muito fiel e, onde quer que fossem tocar, lá estavam eles. Numa dessas noites, quando tocavam no Regal Ballroon em Ammanford, sul de Wales, a sorte dos Iveys começaria a mudar. Foram vistos por um homem, Bill Collins, que tinha fama de “exportar” conjuntos. Também era conhecido por ter bons contatos em Londres. Disse-lhes que estavam perdendo tempo em continuar em Swansea. Que Londres era o lugar deles e coisa e tal. Prometeu-lhes shows nas melhores casas. Nenhum dos Iveys vacilou um minuto sequer. Em dezembro de 1966, antes das festas, Pete, David, Ron e Mike partem para Londres, para tentarem se tornar OS IVEYS de verdade. Mas antes, iriam fazer 3 shows em Liverpool.

Liverpool. A coisa aqui é bem diferente da pacata, comportada e pequena Swansea. O pau aqui quebra mesmo!!! Liverpool é a Meca dos Beatles. Foi onde a bomba explodiu primeiro. E quem achou que três anos depois daquela explosão tudo tivesse se acalmado se enganou. E se enganou muito. Liverpool respira Rock”n”Roll. Bons conjuntos surgem todos os dias.
Os Beatles são os artistas mais populares do planeta! E são daqui. Cada dez entre dez jovens querem ser como eles. Querem se tornar astros da noite para o dia, e ter uma banda “The Qualquer Coisa”.Tom Evans (guitarra e vocais), do grupo The Calderstones, não é diferente dessa maioria. Compositor e cantor de talento nato, Tom só pensa em encontrar uma maneira de se tornar um popstar. A primeira vez que viu os Beatles, no Cavern, tinha doze anos. Assistiu praticamente a todos os shows que os Fabs fizeram lá, até se mudarem para Londres. Agora, 1967, os Calderstones andam desanimados pela falta de maiores perspectivas. Mas não desistiram e continuaram tocando. Foi numa dessas apresentações que conheceram os Iveys.

Londres. 1967 começou a todo vapor para os Iveys. O ano inteiro seria de muito trabalho. Continuavam tocando praticamente todas as noites e excursionavam por todos os cantos do Reino Unido. Outras vezes, eram contratados para temporadas específicas em casas, muitas vezes, famosas. Foram também para a Alemanha, onde arrebataram um bom número de fãs ardorosos. Os Iveys estavam melhores a cada dia! Porém, nada de gravações. As propostas que recebiam era para gravar canções consagradas de grandes bandas. Nada de composições próprias Tentaram na CBS, Pye, Decca, Phillips e nada!

Estavam cansados. Sua música havia crescido. Eles também. Um contrato de gravação era fundamental para o ego da banda. Há algum tempo, David Jenkins não estava satisfeito com o grupo e pediu para sair. Pete não teve dúvidas. Ligou para um jovem guitarrista que tinha conhecido há alguns meses nos circuitos noturnos durante a turnê por Liverpool e de quem se tornara amigo. Tom Evans aceitou na hora! Pete sempre foi louco pelos Beatles. Tom também. Essa característica em particular seria determinante na criação de toda a sua obra.

Tom não trouxe apenas novo astral para os Iveys. Trouxe também toda a sua habilidade como compositor, cantor e instrumentista. Também trouxe sorte.
Ray Davies, líder dos Kinks, viu uma apresentação deles. E gostou muito do que viu. E quis produzi-los. Mas não quis tanto assim. A coisa acabou não se concretizando. mas, numa dessas noites em que tudo dá certo, foram vistos por Mal Evans, o velho amigo e road dos Beatles desde o princípio. Mal Evans ligou para Neil Aspinall dizendo que tinha encontrado o que eles procuravam e marcaram o encontro para o outro dia.

E lá estavam eles Pete, Tom, Mike, Ron, Bill Collins e Mal Evans no escritório de Neil Aspinall, na Apple Records. Pete lhe entregou uma fita demo, contendo o material dos Iveys e pediu que ouvisse com muita atenção. Neil Aspinall não era do tipo que ficasse muito admirado com jovens tentando o estrelato. Conheceu os Beatles bem antes da fama. Mas teve boa impressão em relação aos meninos. Não só ouviu a fita dezenas de vezes como a entregou para Paul McCartney. Paul, por sua vez, mostrou-a a John, George e Ringo, que decidiram contratá-los. Mas, não vão gravar assim tão logo de cara, não. Paul não viu, nem ouviu na fita, nada que se parecesse com um hit em potencial. No dia 23 de julho de 1968, os Iveys assinaram o contrato com a Apple Records.

Ôba! Agora os Iveys são artistas contratados da Apple Corps. O trabalho dobrou. O dinheiro também. Todos estão felizes e orgulhosos. Especialmente Pete e Tom, que se entrosavam mais e mais a cada dia e cresciam como compositores. Quer estivessem juntos ou separados, os dois estavam compondo aquelas músicas que até hoje podem fazer chorar ou dar pulos de dois metros de altura. "Walk out in the rain" é dessa época. "Midnight Sun" também. Além das viagens pelas terras da Rainha, passavam horas no estúdio (Às vezes o nº 2 de Abbey Road), estudando, experimentando, aprendendo e ensaiando A partir de dezembro começaram a preparar o material para seu primeiro LP. O álbum foi produzido por Mal Evans e Toni Visconti.
O verão de 1969 chegou de forma muito mais brilhante. O álbum “MAYBE TOMORROW” dos Iveys está nas lojas!

DOWNLOAD:
http://www.4shared.com/file/l1o5Odh1/maybe_tomorrow_obaudoedublogsp.html
“MAYBE TOMORROW” não chega a ser uma decepção. A verdade é que não era um grande disco de Rock’n’Roll. É uma coleção de colagens de sons psicodélicos e referências a toda a cultura pop dos anos sessenta. Trouxe para as paradas a faixa título “Maybe tomorrow”, de Tom Evans, e “And her daddy is a millionaire”, de Pete Ham. O compacto contendo essas duas músicas entrou para a parada da Billboard em 67º lugar. O que não era nada mal. Mas também não passou muito disso. Mas os Iveys estavam contentes. Viviam numa casa espaçosa em Golders Green, tinham seus próprios fãs e eram amigos dos Beatles. O que mais poderiam querer? Um disco de sucesso!

THE IVEYS - MAYBE TOMORROW




Três meses depois do lançamento de “MAYBE TOMORROW”, todos já estão trabalhando no material de um novo projeto. Paul (McCartney) está compondo também a trilha sonora do filme “THE MAGIC CHRISTIAN”, estrelado por Peter Sellers e Ringo Starr. “COME AND GET IT” faz parte desse projeto. Paul quer que a canção seja lançada como compacto, pelos Iveys. Grava sozinho a fita demo que vai servir de referência para Pete, Tom, Ron e Mike gravarem. Durante essa época, aprendem muita coisa com o autor de “Yesterday”. Desde a postura que deviam assumir dentro do estúdio ao cuidado com a finalização e produção. Além de “COME AND GET IT”, Paul produziu mais duas canções para o álbum: “Crimson ship” e “Rock of all ages”. Em setembro de 1969, Ron Griffiths pediu para sair da banda. Sua namorada estava grávida e eles iam se casar em dezembro. Ótimo!

Ninguém, nem da banda nem da Apple, gostava do nome “IVEYS”. Achavam até que era o nome que estava atrapalhando o bom andamento das coisas. Pensaram, pensaram e não chegaram a lugar nenhum. John Lennon sugeriu “PRIX”, Paul sugeriu “HOME” e Neil Aspinall sugeriu “BADFINGER”. um nome estranho, diferente, mas com uma força enorme! Todos concordaram. Neil disse que esse era o nome de um disco velho de blues. “Badfinger boogie”. Os Beatles também usaram esse nome como título provisório do que seria “With a little help from my friends” do Sgt. Pepper’s.

O LP “THE MAGIC CHRISTIAN MUSIC” seria lançado em janeiro, já assinado como Badfinger. O problema agora é encontrar um novo cara para tocar com eles. No estúdio, a presença de Ron não faz falta, mas “ao vivo” a história é diferente. Novamente Neil Aspinall apareceria com a solução. Disse conhecer o cara certo para a vaga. Joey Molland era esse cara! Sem dúvida alguma, um dos melhores guitarristas da sua geração no final dos anos sessenta. Guitarrista? Sim, dos bons. A partir de agora, com a entrada de Joey, Tom vai assumir o baixo dessa novíssima e espetacular criação: BADFINGER.

ESPECIAL BADFINGER - PART 2 - BETTER DAYS

Um cara chamado Joey Molland

Joseph Charles Molland nasceu em Liverpool, no dia 21 de junho de 1947. Quando entrou para o Badfinger estava com 22 anos. Guitarrista extremamente habilidoso, muito veloz, muito nervoso. Um virtuose! Dezenas dos seus solos e riffs espetaculares tornaram-se a marca registrada da banda. Começou tocando guitarra aos treze anos, num conjunto chamado “THE ASSASSINS”. Muito precoce, recebeu a oferta de um outro grupo: “PROFILES”. Em 65, formou os “MASTERMINDS”, que durou até ser chamado para entrar nos “MERSEYS”, tudo isso em Liverpool. Os Merseys não duraram muito tempo. Desempregado, triste e duro, Joey foi para Londres. Lá, foi convidado por Gary Walker para ser um dos “RAIN”. Esse grupo alcançou até uma certa projeção. Gravaram um álbum e foram até pro Japão! Foi nessa época que Neil Aspinall o conheceu e o indicou para ser guitarrista do Badfinger.

01- Come And Get It (McCartney) 2:21
02- Crimson Ship (Evans/Ham) 3:42
03- Dear Angie (Griffiths) 2:39
04- Fisherman (Evans) 2:24
05- Midnight Sun (Ham) 2:46
06- Beautiful And Blue (Evans) 2:40
07- Rock Of All Ages (Evans/Ham/Gibbins) 3:16
08- Carry On Till Tomorrow (Evans/Ham) 4:47
09- I'm In Love (Ham) 2:26
10- Walk Out In The Rain (Ham) 3:27
11- Angelique (Evans) 2:28
12- Knocking Down Our Home (Ham) 3:40
13- Give It A Try (Evans/Ham/Gibbins/Griffiths) 2:31
14- Maybe Tomorrow (Evans) 2:51
CD Bonus Tracks
15- Storm In A Teacup (Evans) 2:31
16- Arthur (Evans) 3:20

MAGIC CHRISTIAN MUSIC - DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/1mw9V_32/Magic_c_m_obaudoedublogspotcom.html

10 de janeiro de 1970. Dia do lançamento do álbum “MAGIC CHRISTIAN MUSIC”. O esperado disco de estreia do Badfinger. O álbum foi bem recebido pela crítica e público. “COME AND GET IT”, o sucesso escrito por Paul McCartney, é o carro-chefe do disco. Em poucos dias, atingiu o tão esperado primeiro lugar. É importante ressaltar o talento de Paul para o sucesso comercial. COME AND GET IT é um super hit! Faria sucesso com quem quer que tivesse gravado. Mas foi gravada por Badfinger.

O titulo “MAGIC CHRISTIAN MUSIC” é diretamente relacionado ao filme "Magic Christian" ou "Um Beatle No Paraiso", como foi chamado no Brasil, por ter Ringo Starr como protagonista ao lado do grande ator inglês, Peter Sellers. Na verdade, o titulo no álbum foi um pretexto para lançar com força, o filme e a banda, pois no álbum constam apenas três músicas que fizeram parte da trilha sonora: "Come And Get It", "Carry On Till Tomorrow" e "Rock Of All Ages". Um disco muito bom, que realmente prova que, mesmo com o apadrinhamento de Paul McCartney, eles mereceram todo o sucesso que tiveram daí em diante.

“Walk Out In The Rain”, de Pete, sozinha já pagaria o preço do disco. “Dear Angie”, de Ron Griffiths, é um delicioso convitdois poderosíssimos rocks “ROCK OF ALL AGES” e “MIDNIGHT SUN”, de Pete. e à nostalgia, com toda sua linha melódica. Trabalharam bem em todos os arranjos, chegam a ter momentos muito arrojados, como as cordas em “Carry on Until Tomorrow”, extraordinária balada de Tom Evans. “Beautiful And Blue”, também de Tom, é outro ponto alto do álbum. Que, como se não bastasse, ainda co-assina os dois poderosíssimos rocks “ROCK OF ALL AGES” e “MIDNIGHT SUN”, de Pete.

Enquanto o disco está vendendo, a banda está na estrada. Estão excursionando por quase toda a Inglaterra. Sua popularidade aumentou muito. A responsabilidade também. Quando terminaram essa temporada, foram convidados por George Harrison para participar do ábum “ALL THINGS MUST PASS”, o mais ambicioso projeto de um Beatle até então. COME AND GET IT chega ao primeiro lugar e, quando terminam as gravações do álbum triplo de Harrison, ficam sabendo que vão tocar sabe onde? Na América! Finalmente, Bill Collins e o pessoal da Apple haviam conseguido um contrato para eles tocarem por três meses em circuitos universitários dos Estados Unidos. Os concertos são um sucesso. É nessa época que Pete Ham está trabalhando numa música que se tornará um dos maiores clássicos do Rock.

E tome show! E tome trabalho! Quando não estão no palco, estão trancados no estúdio ensaiando, compondo e arranjando as canções para um novo álbum.

Dessa vez, a produção ficará a cargo de Geoff Emmerick (engenheiro de som dos Beatles) e nosso velho Mal Evans. Esse novo projeto envolverá certas complicações. Começando pela responsabilidade dos rapazes. Esse tem que ser O disco! Isso é fundamental para eles. Quem assume a parte empresarial, ainda em 1970, é Stan Polley. Polley tinha muito mais experiência que o empresário anterior, Bill Collins. Como todos gostavam muito de Bill, tentaram fazer com que continuasse gerenciando alguma parte dos negócios. Não rolou! Polley reorganizou as finanças da banda e supostamente estava garantindo seu futuro. Mas não foi isso o que aconteceu.

01- I Can't Take It (Ham) 2:54
02- I Don't Mind (Evans/Molland) 3:13
03- Love Me Do (Molland) 2:57
04- Midnight Caller (Ham) 2:48
05- No Matter What (Ham) 2:59
06- Without You (Evans/Ham) 4:42
07- Blodwyn (Ham) 3:24
08- Better Days (Evans/Molland) 3:59
09- It Had To Be (Gibbins) 2:27
10- Watford John (Evans/Ham/Gibbins/Molland) 3:21
11- Believe Me (Evans) 2:58
12- We're For The Dark (Ham) 3:51
CD Bonus Tracks
13- Get Down (Evans/Gibbins/Ham/Molland) 3:43
14- Friends Are Hard To Find (Molland) 2:28
15- Mean Mean Jemima (Molland) 3:41
16- Loving You (Gibbins) 2:51
17- I'll Be The One (Evans/Ham/Molland/Gibbins) 2:54

NO DICE – DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/CCPcdq57/No_Dice_obaudoedublogspotcom.html

“No Dice” é o segundo disco do Badfinger, lançado em 9 de novembro de 1970. É um disco perfeito em todos os aspectos, que você ouve incansa"velmente nas primeiras vezes. Todas as canções são dos rapazes. E assim será sempre daqui para a frente. Ao menos nos discos de estúdio, nunca mais haverá covers. É um dos melhores discos de rock que o mundo já ouviu. O álbum é absolutamente conceitual. Uma obra-prima. A capa do LP original é dupla. Abre! A enigmática figura da estranha mulher que aponta o dedo para você fica enorme. Fãs e imprensa especularam sobre tudo. Como sempre fizeram com os Beatles. Uns diziam que a mulher não existia. Que é uma montagem de várias fotografias. Os olhos seriam de Paul McCartney, a boca de não sei quem. Que aparecem imagens do grupo escondidas em seus cabelos. NO DICE vai muito além do seu nome ou sua capa.

É uma suíte de rock’n’roll. A começar por “I CAN’T TAKE IT”, de Pete. Faixa escolhida para abrir esse desfile de belezas. Um “rockenrolzão” muito característico do “som do Badfinger”. Guitarras dobradas, agudas. Vocais perfeitos. E um refrão contagiante! Da força, passam para o sublime. “I DON’T MIND”, de Joey é uma reflexão sobre amores e desamores. Parece deixar tudo calmo novamente. Só parece. Porque o que vem logo a seguir é nada mais, nada menos do que “LOVE ME DO”. Love Me do? Aquela dos Beatles?

Tsc, tsc! LOVE ME DO de Joey Molland, que, além do nome, em nada lembra a inocente canção dos Beatles. MIDNIGHT CALLER é belíssima. Pete dá uma verdadeira aula! Logo na abertura, ele está ao piano, sozinho. Os outros instrumentos vão entrando aos poucos. Peter Ham sempre foi respeitado como um músico de raro talento. Tocou a primeira gaita aos quatro anos. Tocou! Seja quando está nos teclados, seja quando está nas guitarras, sempre soube a melhor forma de expressar seus sentimentos. MIDNIGHT CALLER termina com o verso: “ninguém vai poder te ajudar agora”.

Eu não tenho palavras para descrever o que é “NO MATTER WHAT”, para quem nunca ouviu. É a música que os Beatles não fizeram! É a canção que eu disse mais em cima que Pete estava trabalhando e que seria um dos maiores clássicos do rock. Uma explosão de sons, luzes e cores. Guitarras fantásticas, solos e vocais arrasadores! Nada se compara a NO MATTER WHAT. Nada! NO MATTER WHAT é o sucesso pop que todos querem ter. Mas é nossa. É do Badfinger. É de Peter. Não é de Paul, nem de outro qualquer.

BADFINGER - NO MATTER WHAT

Quem ouve o “NO DICE” pela primeira vez e acha que depois de uma canção como NO MATTER WHAT não poderia haver mais nada, está novamente enganado. A próxima, “WITHOUT YOU”, é a obra-prima de Tom Evans e Pete Ham. É de tirar lágrimas de pedras. "Without You" tornou-se um single famoso após ser regravado por Nilsson para seu álbum Nilsson Schmilsson em 1971; ela permaneceu como número um no Billboard Hot 100 norte-americano por quatro semanas, de 19 de fevereiro a 18 de março de 1972. Não havia uma festinha que não tocasse e era o momento perfeito para se “dançar junto” e tentar uma conquista. Nos anos 90 a Mariah Carey regravou, mas não agradou muito. Depois dela, tantos outros. E, por incrível que pareça, no nordeste brasileiro toca uma versão ridícula onde o trecho “I can´t live” virou Paulinha. É de doer.

BADFINGER - WITHOUT YOU


E o belíssimo NO DICE segue com seu desfile de pérolas: “BLODWIN”, “BETTER DAYS”, “IT HAD TO BE”, “WATFORD JOHN (LET IT GO)”e “BELIEVE ME”, outra joia de Tom Evans. Encerra com “WE’RE FOR THE DARK”. O CD vem com cinco faixas-bônus: “GET DOWN”, um fantástico hard rock no melhor estilo tribal, “FRIENDS ARE HARD TO FIND”, “MEAN MEAN JEMIMA”, a belíssima “LOVING YOU” e “I’LL BE THE ONE”. Show de Rock And Roll! NO DICE expandiu significativamente a popularidade da banda.

O CONCERTO PARA BANGLADESH

1º de agosto de 1971 foi o dia do “CONCERTO POR BANGLADESH” no MADISON SQUARE GARDEN, em Nova York. Um megashow projetado por George Harrison, a pedido do amigo Ravi Shankar. Toda sua renda, assim como a do disco de mesmo nome e do filme foi destinada às vítimas da fome que assola aquele pequeno país ao norte da Índia, há anos. Badfinger era uma das atrações.Todos estavam nervosos. Era o maior show de suas vidas e o Garden estava lotado! Tocaram ao lado de gente como: Clapton, Bob Dylan, Leon Russell, Billy Preston, além do próprio Harrison e de Ringo Starr. Foi emocionante quando George chamou Pete para que os dois, sozinhos, cada qual com sua viola, tocassem “HERE COMES THE SUN”- clássico dos Beatles, do LP Abbey Road. Peter estava apavorado. Mas mandou bem. Sucesso de público e crítica, o “CONCERTO POR BANGLADESH” ainda é visto até hoje, 40 anos depois, como um dos melhores momentos do Rock. De todos aqueles superastros que estavam lá, o único artista que estava com uma música nas paradas era Badfinger.

CONCERT FOR BANGLADESH - HERE COMES THE SUN



De volta dos Estados Unidos, os quatro e suas mulheres ou namoradas viajam para o sul de Wales, onde alugam o castelo “CLEARWELL”. Imponente construção do tempo das cruzadas, e lá fizeram um estúdio que trabalhariam pelos próximos meses. Estavam experimentando o doce sabor do sucesso pela primeira vez. Começaram depressa a preparar o novo álbum e sabiam que este disco não poderia dever nada ao NO DICE.

01- Take It All (Ham) 4:26
02- Baby Blue (Ham) 3:36
03- Money (Evans) 3:30
04- Flying (Evans/Molland) 2:35
05- I'd Die, Babe (Molland) 2:34
06- Name Of The Game (Ham) 5:19
07- Suitcase (Molland) 2:52
08- Sweet Tuesday Morning (Molland) 2:29
09- Day After Day (Ham) 3:10
10- Sometimes (Molland) 2:51
11- Perfection (Ham) 5:07
12- It's Over (Evans) 3:24
CD Bonus Tracks
13- Money [original] (Evans) 4:20
14- Flying [original] (Evans/Molland) 2:24
15- Name Of The Game [original] (Ham) 4:24
16- Suitcase [original] (Molland) 3:16
17- Perfection [original] (Ham) 4:39
18- Baby Blue [USA 45 RPM Remix] (Ham) 3:35

STRAIGHT UP – DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/X09P-hJ6/Badfinger_-_Straight_Up_obaudo.html

Na capa, apenas eles. Em pé. Firmes. Duros. Olhando para o futuro. Mostram-se cansados e aparentam estar muito mais velhos. Esse trabalho é a confirmação de seu talento como músicos extraordinários. Os vocais, os instrumentos, solos, pianos delirantes, o carinho, o cuidado, o perfeccionismo na escolha do repertório, tudo foi feito de forma muito precisa, nos mínimos detalhes.

BADFINGER - DAY AFTER DAY


STRAIGHT UP foi lançado no dia 8 de dezembro de 1971. No dia 9, “DAY AFTER DAY” alcançou os primeiros lugares nas paradas inglesas e americanas, tornando-se o maior sucesso do Badfinger. STRAIGHT UP é bem diferente do NO DICE. Em todos os sentidos. O anterior era mais rock. Este é mais acústico. George Harrison fez um bom trabalho e produziu quatro músicas. I’D DIE BABY, NAME OF THE GAME, SUITCASE e a melhor de todas: DAY AFTER DAY. Mas Harrison deixou a produção do álbum pela metade porque estava trabalhando em seu próprio álbum – Living In The Material World. Com a saída de Harrison, o trabalho ficou por conta de TODD RUNDGREEN (The Nazz) e, novamente GEOFF EMMERICK, dos Beatles.

BADFINGER - SUITCASE


Muito bem. O discão caiu nas mãos de John Lennon, que gostou e chamou a banda para participar das gravações do seu sonho mais utópico: o álbum “IMAGINE”.


No disco de Lennon, tocaram duas músicas: I Don't Want To Be A Soldier e Jealous Guy. E, só para lembrar: Badfinger foi a banda que acompanhou Ringo em seu primeiro sucesso – It Don’t Come Easy!

A nova excursão pelos Estados Unidos tem início logo no começo de 1972.
Dessa vez, eles estão no auge da fama. O repertório desses shows é formado basicamente pelos “rockões” de STRAIGHT UP e NO DICE. Mike Gibbins não viajou com eles dessa vez. Estava com pneumonia. Foi substituido por Rob Stawinsky, baterista do SKY. A Apple estava com sérios problemas. Os Beatles já estavam separados há dois anos. Parece até natural que as coisas na gravadora começassem a sair de controle. Quando a banda subia no palco, o que encontravam era luz que não acendia, sistemas de som que não funcionavam, instrumentos desafinados, enfim, todos esses problemas acabavam gerando um clima muito desconfortável para o grupo.

SWEET TUESDAY MORNING



Um outro grande problema que começava a surgir era sua atitude no palco. Um grupo que tem um sucesso como NO MATTER WHAT tinha que abrir ou encerrar seus shows com ela. Mas, estranhamente eles a omitiam. Como omitiam também WITHOUT YOU e COME AND GET IT. Essa é até compreensível. É de Paul. Por isso não queriam tocá-la. Mas deveriam. Precisavam pegar essa carona. Mas estavam cheios das comparações com os Beatles. Essas comparações já tinham perdido completamente a graça.

Abriam os shows com a música “MY DARK HOUR”, uma obscura canção de Steve Miller. Insistiam em tocar todas as noites músicas como BLUE SUEDE SHOES, de Carl Perkins, e JOHNNY B. GOODE, de Chuck Berry. Músicas legais, claro. Mas a época agora era outra. Não são mais os Iveys, ora bolas! Novamente, estão andando em círculos. Falta quem os dirija. Problemas começaram a surgir de todos os lados!

Stan Polley era responsável por todos os negócios da BADFINGER ENTERPRISES. Ele tomou conta de tudo. A banda recebia uma “mesada” miserável para se manter e comprar novos instrumentos. Continuavam trabalhando no ritmo de sempre. Tocando, ensaiando e compondo as faixas de um possível próximo álbum. A Apple continuava caindo pelas tabelas, ladeira abaixo. Em 1973 o contrato se encerrou. Polley foi falar com Allen Klein (aquele que criou tantos problemas para os Beatles) e a oferta que Klein fez era um contrato ridículo e absurdo. Stan Polley foi na Warner Bros, que ofereceu não só uma fortuna, como também a possibilidade de lançarem álbuns-solo e produzirem outros artistas. Claro que todos assinaram na hora!

Mas, e o disco novo? Será lançado pela Apple ou pela Warner? Pela Apple. O contrato era claro: cinco álbuns! Só que a Apple está falida! Não tem dinheiro algum. Está sob intervenção judicial. Paul McCratney está processando os outros três ex-Beatles. Enquanto isso não for resolvido, nenhuma verba será liberada.

“ASS” foi “lançado” sem qualquer divulgação. Um erro irreparável. É óbvio que não vendeu nada. A competição dentro do universo da música pop é muito acirrada num ano como 1973 (e ainda hoje!). A disputa pelos primeiros lugares, ou mesmo qualquer lugarzinho que seja, é brutal. Todos os artistas sabem que já existe toda uma tecnologia em marketing para projetar grupos e artistas-solo.

ESPECIAL BADFINGER - PART 4 - SAY NO MORE

Queria muito terminar essa história aqui. Mas não posso. Queria muito que as coisas não pudessem ficar piores. Mas elas podem, e vão. A morte de Peter causou efeitos devastadores sobre todos os aspectos. Principalmente na vida de Tommy Evans.

Tom se tornou um homem amargurado, atormentado e enlouquecido. Profundamente angustiado e triste. O passado aparece como uma sombra que vive a lhe rondar. Bebe muito. Todos os dias. Day after day. Muito mesmo! Perdeu completamente a referência de valores como a autoestima e o amor próprio. Ainda assim, um ano depois da morte de Pete e do fim do Badfinger, é convidado pelo amigo BOB JACKSON - que tocou com eles no “HEAD FIRST”- para entrar para os “DODGERS”.


Joey formou o “NATURAL GAS” com Jerry Shirley (ex-Humble Pie), Mark Clarke (ex- Uriah Heep) e Peter Wood (ex-The Spectrum). Mike Gibbins passará anos sem pegar nas baquetas até se juntar ao Badfinger de Tommy novamente.


THE DODGERS - DOWNLOAD - IMPERDÍVEL!http://www.4shared.com/file/og8OvxsW/TheDodgers_obaudoedublogspotco.html

Os DODGERS eram: TOM EVANS (baixo e vocais), BOB JACKSON (teclados, guitarra e vocais) JOHN WILSON (guitarra e vocais) e DAVE POWELL (bateria). Iniciaram em janeiro de 76, compondo, ensaiando e gravando. Conseguiram um contrato com a ISLAND RECORDS e o primeiro compacto já saiu em março trazendo "Don't let me be wrong" do lado A, e "Get to you" do B. Dois excelentes exemplos da força do Power Pop que continuava resistindo bravamente. Essas canções foram produzidas por Muff Winwood e tiveram boa aceitação na Inglaterra. Depois do lançamento do single "DOWN", foram persuadidos por Clive Banks a deixar a Island Records e procurar um novo selo que valorizasse mais o seu trabalho. Assinaram com a Polygram e gravaram o primeiro álbum com a produção de Pat Moran. As ideias de Moran para a música dos DODGERS não se identificavam com as ideias da banda. E não agradavam principalmente a Bob Jackson que não gostava do rumo que as coisas estavam tomando.


Mas, outros problemas estavam por vir. Alguns que os rodeavam, achavam que Tom Evans não fazia bem para a banda. Seus problemas com a bebida aumentaram muito. Compromissos começam a ser desmarcados por causa de seus porres. Bob achava que deveriam mantê-lo, que ele iria superar todas essas crises. Paul Hooper também tinha a mesma opinião. No meio do ano (77), durante as gravações do álbum "Love on the rebound", Tom foi excluído, sendo substituído por Roger Lomas. As partes de Tom, vocais e baixos, foram apagadas ou substituídas. O disco não alcançou o sucesso esperado. Mas mesmo assim ainda emplacou dois hits: "Love on the rebound" e "Come out fighting". O grupo continuou por mais um tempo. Em 78, Bob deixou a banda. Tommy Evans e Bob Jackson ainda iriam tocar juntos de novo em 82. Na volta do Badfinger reformado. E ainda com a presença do incomparável Mike Gibbins.

Tom está completamente por baixo. Mas toca a vida em frente. É preciso continuar. Mas esta tarefa é muito difícil. Mal consegue levantar-se pelas manhãs. Tommy sempre teve umcomportamento meio estranho e arredio. Durante essa época, é quase impossível ele sair de casa. Passava os dias e as noites enchendo a cara. Se tivesse drogas, se entupia!


NATURAL GAS – DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/lw1IAWAb/natural_gas_obaudoedublogspotc.html

Logodepois da morte de Peter, Joey Molland se mudou com sua esposa Katie para Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos. Lá, junto com Mark Clarke, Peter Wood e Jerry Shirley, formou o NATURAL GAS. O som pop pesado do grupo chamou a atenção de Peter Frampton que os convida para abrirem os shows da megaturnê “FRAMPTON COMES ALIVE”. Gravaram um LP, “NATURAL GAS”, produzido por Felix Pappalardi. Depois de um ano, já estavam cheios uns dos outros e a banda se debandou. Os anos de 77 e 78 serão passados praticamente em branco. Não acontecendo absolutamente nada que mereça alguma relevância. É aí que entra em cena a figura de um cara chamado JOE TANSIN.

Em 1978, Joe Tansin tinha 25 anos. Tocava com dois caras de Chicago, Kenny Harck e Robert Blessas. O som que faziam era pop à la Beatles. Tocavam na noite e não tinham sequer um nome fixo. Numa dessas noites, Kenny Harck soltou uma bomba para os outros dois. Disse que conhecia Joey Molland, guitarrista do Badfinger, e queria que eles também o conhecessem. Logo ficaram amigos e Joey começou a aparecer durante seus ensaios com uma certa frequência. Joey Molland passou a fazer “jam sessions” com eles sempre que podia, e essa amizade começou a render algumas canções. Com o passar dos meses, Joey está tocando com eles de uma forma bem mais efetiva. Robert se sente “inferiorizado” depois da entrada de Joey e resolve deixar o grupo e ir para São Francisco. Joe Tansin consegue um contrato com a ELEKTRA RECORDS. Mas Joey Molland, Joe Tansin e Kenny Harck não têm baixista. Joey sugere na hora a vinda de Tommy para Los Angeles.Tom pede-lhes que enviem uma demo com o som que estão fazendo. Gosta muito. Reconhece o SOM DO BADFINGER. E topa! No avião, durante o voo de Londres para Los Angeles, compõe “LOOK OUT CALIFORNIA” - “CUIDADO CALIFORNIA” - Tom Evans está chegando! AHHHHHHHHHHHHHH!


O ASSASSINO E O LOBISOMEM

Pareceria incensato e incoerente dizer que a morte de Peter possa ter trazido algum benefício a quem quer que fosse. Mas por um lado, e somente por esse lado, trouxe sim. Joey Molland e Tom Evans são como dois bichos loucos e soltos. Agora, sem o comando de Peter, podem fazer o que quiserem. Os rocks mais violentos e agressivos que alguém possa imaginar. A verdade é que sentiam falta daquele clima dos bons tempos da banda. Kenny Harck não participou de todas as gravações do álbum “AIRWAVES”. Foi detonado por Joey e Tom. Ainda chegaram a chamar Mike Gibbins para tocar com eles. Mas Mike ainda não podia, nem queria sair de Wales naquela época. Então contrataram Andy Newmark como baterista.

Joey Molland e Tom Evans estão impossíveis. Os solos, os urros, gritos enlouquecidos, baixo muito pesado dão o tom principal deste novíssimo projeto chamado “AIRWAVES”. O clima entre todos é de muita descontração. Mas todos andam meio fora-de-si. Estão entusiasmados com o projeto e pensam muito se devem usar o nome “BADFINGER”. Acabam achando que sim. Ótimo!

AIRWAVES – DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/sDbb4KSi/Badfinger_Airwaves_obaudoedubl.html

01- Airwaves (Molland/Evans) 0:29
02- Look Out California (Evans) 3:27
03- Lost Inside Your Love (Evans) 2:42
04- Love Is Gonna Come At Last (Molland) 3:36
05- Sympathy (Tansin) 4:26
06- The Winner (Tansin) 3:25
07- The Dreamer (Molland) 5:17
08- Come Down Hard (Molland) 3:46
09- Sail Away (Evans) 3:30
CD Bonus Tracks :
10- One More Time (Tansin) 2:57
11- Send Me Your Love (Tansin) 4:12
12- Steal My Heart (Tansin) 3:56
13- Love Can't Hide (Molland/Tansin) 2:45
14- Can You Feel The Rain (Tansin) 4:0

É a faixa-título “AIRWAVES” que abre o disco. Musiquinha simples, calma e rapidinha que tem somente 29 segundos. Seu ritmo lento, o violãozinho, as palminhas e um vocalzinho doce tornam AIRWAVES a canção perfeita para a entrada de “LOOK OUT CALIFORNIA”. Jesus Cristo! Isso é que é rock mesmo! Rock de verdade. Sem viadagens, sem firulas, sem maquiagem. Badfinger não é circo. Nunca foi. É só rock! Como eu disse: O assassino e o lobisomem estão completamente soltos e são muito perigosos. “LOOK OUT CALIFORNIA” é só uma amostra da satisfação de Joey e Tom por estarem tocando juntos de novo. Vão fazer os melhores rocks da sua vida! É para explodir as caixas de som! Sem exageros. Joe Tansin toca guitarra em todas as músicas. Muitas são dele. Mas sabe que se trata de um disco de Joey Molland e Tom Evans. Mais do que isso: do Badfinger. E sabe também que só os dois aparecerão na capa. Mas tem que se conformar, senão fica fora do projeto.

BADFINGER - LOST INSIDE YOUR LOVE




Na sequência, “LOST INSIDE YOUR LOVE”, de Tom, que Joe Tansin considera a melhor canção que Tom já escreveu na vida. Mas eu não. Para mim, melhorde todas as canções do velho Tom chama-se “WAITED TOO LONG”, que só aparecerá no álbum “OVER YOU” de 82. Mas “LOST INSIDE YOR LOVE” realmente é muito bonita. De certa forma, deixa o gancho para a entrada de “LOVE IS GONNA COME AT LAST” de Joey Molland. Então, “SYMPATHY”, de Tansin. Música pop da melhor qualidade com direito a um balançozinho meio “disco”. Tom faz os vocais principais de forma brilhante. De todas as qualidades dele como músico, a que eu mais admiro é a de cantor. Sua voz chega a ser gutural e ele consegue fazer os timbres que quiser. “THE DREAMER” é outra paulada de Molland. “COME DOWN HARD”, também de Molland, volta a mostrar o peso que duas guitarras, baixo e bateria são capazes de ter. Para fechar com chave de ouro, “SAIL AWAY”, a linda balada de Tom Evans.

Tom e Joey estão realmente felizes por estarem tocando juntos outra vez. “AIRWAVES” finalmente acaba sendo tocado nas rádios e chega até a fazer um certo sucesso. A imprensa começa a falar da “volta” do Badfinger. Agora? Mas tudo bem. Que falem. Falem muito. “AIRWAVES” lhes rende uma excursão pela costa oeste dos Estados Unidos. Dessa vez não cometem mais os erros daquelas primeiras excursões. Tocam seus sucessos, seus clássicos. E agradam bastante. Essa turnê dura uns seis meses e, quando terminam, pensam muito em produzir um novo álbum. Tudo parece bem com a banda. Não parece? É. Só parece. Porque esta banda é o Badfinger. E com o Badfinger, meu amigo, nem tudo são flores. E a coisa vai ficar literalmente preta!

Há muito tempo, Tom Evans não pode ser considerado um sehumano normal.
Depois dos momentos de êxtase com a banda, vêm os longos períodos de depressão. Adora estar com a banda, mas sente falta mesmo é de Peter, seu melhor amigo. Quando está sóbrio (o que é raro!) nunca fala nada sobre isso. Mas quando está bêbado, torna-se inconveniente. Diz que sempre tem visões de Peter. Que ouve vozes. Que quer ir para onde Peter está. No fundo, Tom sente-se meio culpado pelo que aconteceu com Peter. Por ter estado com ele horas antes da sua morte. É claro que não teve culpa alguma, o que aconteceu com Peter foi uma fatalidade. Mas Tom anda terrivelmente neurótico e paranoico para não conseguir ver mais nada com clareza. Joey Molland é exatamente o oposto! É um homem frio, mas um guitarrista quentíssimo. Joey tem os pés no chão. Não quer mais se perder no meio de viagem nenhuma. Não quer ser roubado. Não quer ser enganado. Não de novo! Logo, vamos ver onde essa diferença de personalidades irá levá-los.


SAY NO MORE – DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/d15mggtC/Badfinger_Say_No_More_obaudoed.html

01- I Got You (Molland) 3:49
02- Come On (Evans) 3:26
03- Hold On (Evans/Tansin) 3:30
04- Because I Love You (Molland) 2:58
05- Rock N' Roll Contract (Evans) 5:45
06- Passin' Time (Molland) 3:33
07- Three Time Loser (Molland) 3:31
08- Too Hung Up On You (Evans) 3:24
09- Crocadillo (Evans/Roach) 3:20
10- No More (Molland) 4:42

Juntos, ainda vão fazer mais um disco. O álbum “SAY NO MORE”. Este é o disco mais rock and roll de toda a carreira da banda. “SAY NO MORE” foi gravado em 1980 em Miami, na Flórida. Joey Molland e Tom Evans se juntaram à Tony Kaye (ex-YES) durante a excursão do “AIRWAVES” de 79. Foi produzido por Jack Richardson (The Guess Who, Alice Cooper) e Steve Wittmack. Foi lançado no dia 2 de novembro de 1980 e é o último disco do Badfinger. Nessa época, a banda é: Joey Molland, Tom Evans, Tony Kaye (teclados), Glenn Sherba (guitarra) e Richard Bryans (bateria). Joe Tansin só aparece como produtor executivo. Durante as gravações de “SAY NO MORE”, Joey e Tom trabalharam muito bem, como sempre, naquilo que sabem fazer melhor. Rockão. Este novo álbum é ainda muito mais pesado do que AIRWAVES. De suas dez músicas, apenas três são baladas. O resto é só rock and roll. Do bom. Do melhor! Na capa, “O poeta”, uma linda litografia de um artista chamado Peter Max que retrata Tom Evans. Enfim, se separaram.

Apesar de Hold On ter entrado no top 50, o disco não decolou e nem chegou a ser realizada uma tour para sua promoção. Quando SAY NO MORE foi lançado, no início dos anos 80, tanto Molland quanto Evans faziam shows com o nome Badfinger, o que, óbvio, causou muita briga e confusão. Em novembro de 1983, Molland e Evans tiveram uma violenta discussão por telefone. Fortes desentendimentos entre os dois fizeram com que cada um montasse seu próprio Badfinger. Joey procurou o sindicato e conseguiu impedir Evans de usar o nome da banda que ele próprio havia criado. Os dois se encontraram pouco tempo depois e novamente entraram em forte atrito, pois Evans alegou ter assumido diversos compromissos e de ter vários contratos assinados que exigiam que ele se apresentasse como Badfinger. Joey não deu atenção a Evans, porém mal sabia que aquela seria a última vez que iria ver ou conversar com o antigo amigo e companheiro de banda. Para vocês terem uma idéia, Tom e a banda chegaram a tocar com o nome “GOODFINGER”.

BADFINGER - HOLD ON



Tommy estava com os nervos à flor da pele após ter assinado um contrato horrível com um empresário americano. Sem dinheiro para as necessidades básicas e um processo de milhões de dólares nas costas o peso foi demais e ele seguiu os passos de Pete Ham, matando-se, assustadoramente, da mesma forma que seu antigo colega, enforcado, na noite de 19 de novembro de 1983. Seu corpo foi encontrado pelo filho Stevenson, de 6 anos, que ao ver a cena correu pra cozinha e disse para a mãe que havia encontrado um homem, muito parecido com o pai, pendurado na árvore do quintal.

BADFINGER - CARRY TILL TOMORROW




TOMMY EVANS with Rod Roach - OVER YOU - THE FINAL TRACKS
DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/Y5QBxkOG/Badfinger_Tom_Evans_Over_You_o.html

01- Waited Too Long (Evans/Roach) 4:10
02- Love Inside You (Evans/Roach) 4:02
03- I Don't Know Why (Evans/Roach) 3:56
04- You And I (Evans/Roach) 2:40
05- Baby You (Evans/Roach) 4:43
06- If I Needed Someone (Evans/Roach) 3:10
07- A Step To Heaven (Evans/Roach) 4:19
08- The Rain (Evans/Roach) 3:30
09- Lay Down (Evans/Roach) 4:30
10- Stolen Love (Evans/Roach) 3:40
11- Over You (Evans/Roach) 3:52

TOM EVANS – TOMMY’S LAST STAND - DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/j4E5O4_e/Badfinger_Tommy_last_stand_oba.html
01- New Day
02- Airwaves / Look Out California
03- Come And Get It
04- Midnight Sun
05- Day After Day
06- Modern Romance
07- I Won’t Forget You
08- Just a Chance
09- No Matter What
10- Prelude To Crocadillo
11- Crocadillo / Little Queenie / Go Go Little Hoover
12- Without You
13- Bby Blue
14- Rock Of All Ages
15- New Day (version 2)
16- Airwaves / Lokk Out California (version 2)

BADFINGER HOJE

MIKE GIBBINS – A PLACE IN TIME – DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/LhFbnmf-/MG_A_Place_in_Time_obaudoedubl.html

01- Sue Me (Gibbins) 3:51
02- Picture Of You (Gibbins) 4:15
03- Rocking The Boat (Gibbins) 3:23
04- Time In (Gibbins) 4:18
05- Overdue (Gibbins) 5:22
06- Bad Boy Blues (Gibbins) 2:35
07- Layaway (Gibbins) 4:32
08- Please Please (Gibbins) 3:20
09- A Place In Time (Gibbins) 7:50
10- Warcloud (Gibbins) 2:58
11- Day After Night (Gibbins) 7:28
12- Egg (Gibbins) 4:08


O lendário baterista do Badfinger Mike Gibbins, membro-fundador da banda, morreu em 4 de outubro de 2006 de “causas naturais”. Joey Molland é literalmente um sobrevivente. Afinal, dos quatro membros originais do Badfinger, só ele ainda está aqui para contar a história da forma que quiser. Não é à toa que eles são considerados um dos grupos mais trágicos de toda história do rock. E a coisa não deveria, ao meu ver, ser encarada dessa forma. Eles foram um dos grupos mais criativos e talentosos da história do rock! Isso, sim! Joey continua vivo, e é um velhão bacana que (de saúde) parece estar bem. Vive em Minnesota, Minneapolis, e continua fazendo a terra tremer todos os dias quando liga o amplificador ou está em excursões por todo o mundo. Já esteve até aqui no Brasil por duas vezes e em nenhuma das duas pude ir vê-lo. A banda chama-se JOEY MOLLAND’S BADFINGER. Kathie Molland, mulher de Joey, morreu em 24 de março de 2009, de câncer. Stan Polley, o capeta, morreu em 20 de julho de 2009. De câncer também.

FIM


Agradecimentos especias: Edvaldo Almeida da Silva e Marco Miranda pelas intermináveis revisões no texto e para as amigas Adrianna Stewart e Lucy Diamond pela ajuda na pesquisa e traduções. E muito obrigado Peter, Tommy, Joey e Mike pela obra maravilhosa que criaram. Valeu!

BADFINGER - TIMELESS




We are yesterday, we are today
We are tomorrow, we are timeless
We are then, we are now
We are the future, we are timeless
We are the sorrow, we are the pain
We are the sunshine, we are rain
We are love, we are hate
We are the future, we are timeless
Whatever we see, wherever we go
Shows perfectly clear how little we know
How can we look and not even see?
How can we live and not even be free?
We are the comfort, we are the shame
We are forgiveness, we are blame
We are kind, we are kill
Are we the future?
Are we timeless (are we timeless, are we)?
Are we timeless (are we timeless, are we)?
Are we timeless (are we timeless, are we)?
(Are we timeless, are we)?
Are we timeless (are we timeless, are we)?
(Are we timeless, are we)?


BADFINGER - DAY AFTER DAY - LIVE
http://www.4shared.com/file/2UGMUiBg/Badfinger_-_Day_After_Day_obau.html
01- Sometimes (Molland) 2:58
02- I Don't Mind (Molland) 3:13
03- Blind Owl (Evans) 5:40
04- Give It Up (Molland) 7:23
05- Constitution (Molland) 4:14
06- Baby Blue (Ham) 3:32
07- Name Of The Game (Ham) 5:17
08- Day After Day (Ham) 3:04
09- Timeless (Ham) 7:57
10-I Can't Take It (Ham) 4:58


BADFINGER – BBC IN CONCERT 1972/73 - DOWNLOAD
http://www.4shared.com/file/GACwvmha/Badfinger_-_BBC_In_Concert_197.html

01- Better Days (Molland/Evans) 3:54
02- Only You Know And I Know (Mason) 6:16
03- We're For The Dark (Ham) 4:55
04- Sweet Tuesday Morning (Molland) 2:48
05- Feelin' Alright? (Mason) 9:10
06- Take It All (Ham) 4:18
07- Suitcase (Molland) 7:35
08- Love Is Easy (Molland) 3:12
09- Blind Owl (Evans) 4:40
10- Constitution (Molland) 4:05
11- Icicles (Molland) 2:34
12- Matted Spam (Ham) 3:44
13- Suitcase (Molland) 6:17
14- I Can't Take It (Ham) 4:31
15- Come And Get It (McCartney) 2:35

THE KNACK – NO MATTER WHAT

E, agora em homenagem ao Badfinger, a gente recebe a superbandinha THE KNACK com sua versão para o clássico NO MATTER WHAT. Nada chega perto do original, mas é legal! Espero que tenham gostado e deixem todos seus comentários! Valeu! BEATLES4EVER!
BADFINGER BOOGIE!